quinta-feira, 24 de maio de 2012

Calvície feminina: causas e tratamentos

Não adianta usar xampus “milagrosos”. É preciso isolar o foco do problema e tratar a área afetada com terapias combinadas.


A queda de cabelo em mulheres é causada principalmente por fatores genéticos. Mas outros vilões como o desequilíbrio hormonal, o consumo de álcool e fumo, a deficiência de vitaminas no organismo e o uso de determinados medicamentos são gatilhos para o problema se manifestar em pessoas que já têm pré-disposição. Os casos de calvície feminina deixaram de ser raros. Nos últimos dez anos, aumentou em quatro vezes o número de mulheres com o problema. Elas já representam 45% das consultas deste tipo.
Diferente dos homens e suas famosas “entradas” na testa, a calvície nelas afeta outras áreas. Ocorre mais no topo da cabeça. Além disso, geralmente a mulher tem a área frontal normal, com a perda de fios mais difusa. Perder até 100 fios de cabelo por dia é normal, mas acima disso fica preocupante. É fácil notar a diferença porque a família toda percebe e começa a reclamar dos fios espalhados pela casa: no chão do banheiro, no travesseiro e até no banco do carro.

Curiosamente, a preocupação excessiva com a forma física tende a causar dificuldades com os cabelos, como é o caso dos regimes restritivos. As dietas indiscriminadas, sem acompanhamento médico, deixam o organismo pobre em nutrientes. Essa conduta afeta os fios, que podem começar a cair em excesso, há um aumentado de calvície em pessoas que passam pelas gastroplastias, conhecidas popularmente como cirurgias de estômago.

Os tratamentos:
É possível tratar com medicamentos já disponíveis no mercado. Um exemplo é um hormônio sintético que vem sendo usado tanto para homens, como para mulheres, com bons resultados. Os fármacos podem ser aplicados na área afetada ou ingeridos oralmente. Outra indicação de tratamento muito usada atualmente é associação de terapias. Em média, cada sessão terapêutica combinada custa por volta de R$ 380. Para um bom resultado, elas precisam ser feitas por seis meses consecutivos, sendo duas a cada mês.

Quando os tratamentos farmacológicos ou tecnológicos não atingem o resultado esperado, ainda existe uma última opção: o implante capilar. Antes de tudo, é preciso examinar a área doadora de fios. Nem sempre a mulher tem na cabeça dela cabelos suficientes para implantar na região afetada. Quem tem cabelos suficientes para tirar de uma área e colocar na outra terá que desembolsar entre R$ 10 mil e R$ 20 mil pelo procedimento cirúrgico. Uma novidade desse tipo de cirurgia é o implante com os fios longos. Uma vantagem dessa técnica é que ela permite que os fios sejam colocados na mesma angulação e mesma curvatura dos já existentes, o resultado acaba sendo mais satisfatório.

Fonte: Delas-Beleza

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