O revival dos anos 70 na moda não pára de trazer a tona manias, modelagens e estampas. A década começou a flertar com a moda contemporânea há, pelo menos, um ano. Na última temporada, invadiu as passarelas e tornou-se tendência oficial com seus jeans boca-de-sino de cintura alta, sandálias de plataforma na meia-pata e saias longas e fluidas, agora é a vez das padronagens. Além dos florais, qual lembra mais o clima artesanal da vibe “paz e amor”? Se você apostou nos manchados, acertou.
O efeito pode ser obtido facilmente em casa – basta ter certa habilidade, uma
panela e corante. Mas colocar a mão na massa não é seu forte? Não se preocupe.
Inúmeras marcas nacionais tingiram peças básicas – de jeans a biquínis – Não vai ser complicado encontrar uma para
chamar de sua.
Tie vs. Dip
Dois processos de
tingimento se alternaram nas passarelas. O tie e o dip dye. A diferença é
que o primeiro vem do “amarrar e tingir”, ou seja, a peça é mergulhada no
corante amarrada – daí vem as formas estriadas que não se repetem. Já o
segundo, é feito com a roupa parcialmente inserida no corante. A cor vai
“subindo” conforme o tecido absorve o produto. O resultado é um efeito degradé
com diferentes nuances de cor que ganhou status de sofisticação – e o
mundo da moda adotou o termo ombré para defini-lo – depois que a Prada
espalhou a estampa em vestidos e acessórios na coleção de inverno 2007.
No desfile da Prada, quem gosta e entende de moda sabe a
importância da, o que a marca faz, normalmente, é copiado por tantos outros
segmentos – maquiagem, roupa, acessórios e cabelos. Para os fios, eles
ressuscitaram o Dip Dye, a pintura
no cabelo onde somente as pontas são pintadas, que ficam com um efeito que
mergulhou as pontas na tinta dai o nome, que sugere a tradução de 'cabelo
colorido mergulhado’. Esta tendência começou no exterior que sugere deixar as
pontas (ou do meio do cabelo para as pontas) de uma cor do resto do cabelo,
muitas vezes esta cor é cores fantasias. Será que
a tendência vai pegar força novamente? Ou já pegou?
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